quinta-feira, 14 de maio de 2009

Amores plutônicos


Eu tive amores plutônicos. Não, não, não estou ficando louca, muito menos assassinando a língua portuguesa. Explico: eu tive vários, mas vários, amores platônicos, mas eles eram tão platônicos que chegavam a ser de outro planeta. Isso na época em que Plutão ainda era um planeta e não um plutóide... Então eu decidi que meus amores eram plutônicos, batizei-os assim.
Eles só existiam na minha cabeça. E eu vivia com a cabeça em outro planeta, mesmo que depois viesse a descobrir que era um planeta anão.
Talvez meus amores remotos não merecessem ser comparados a um planeta anão. Porque eu achava que eles eram grandes, merecedores de anéis e satélites, missões espaciais e tudo mais. Eram lindos. Distantes. Bem distantes. Eu viajava nesses amores. E eu os amava assim, bem longe.
Meu último amor plutônico foi meu professor de física no ensino médio (ou foi o professor de português???) .
Depois chegou a época dos amores terráqueos. Aterrissei. Literalmente. Como uma turista: na foto é tudo muito lindo, mas quando chega lá... não sei... tem alguma coisa que não bate. No meu caso, descobrir que o tão esperado, tão sonhado, tão guardado e aguardado, romântico primeiro beijo foi dado num menino que gostava de meninos e eu não sabia. Foi uma verdadeira “boas vindas ao planeta Terra”.
Agora estou com saudades de um amor plutônico... Ele vive longe, é claro. É, talvez eu não tenha me dasapegado dessa hábito.

quinta-feira, 7 de maio de 2009




Controlar ou ceder?
Ceder ou temer?
Pegar ou desapegar?

domingo, 3 de maio de 2009


o novo, o atípico ou o proibido?
o que é melhor?
na dúvida pego um pouco de tudo
e desapego de tudo um pouco.


DESAPEGUE VC TBM!!!!
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